sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pra tú Gui


No começo do ano, quando postei o texto "estética política", recebi uma critica muito bem feita de meu amigo Guilherme Bordonal, agora que eu voltei a escrever nada mais justo com meu querido amigo de direita que tentar responder suas ótimas pontuações.
Não, o PT não é a esquerda que era antes, é fato que o foco do partido saiu do âmbito leninista e se aproximo de uma tendência Gramsciniana, mas meu amigo é evidente que o PT não esta em nenhum âmbito marxista, nem Gramsci nem Lênin, aquilo lá hoje é pura social democracia, eles usam o jargão de sociedade civil organizada e não de sociedade em trabalho de consciência de sua situação de exploração.
No começo da década de setenta (em meio ao Estado de Bem-Estar Social), um sociólogo francês chamado Allan Toureine, explicita o nascimento de uma sociedade pos- industrial, para ele a sociedade da época superou a luta de classes, pois ouve uma conciliação entre capital e trabalho, a partir de então o mundo não poderia mais ser visualizado como classe explorada e exploradora, para provar sua tese Toureine cita o surgimento dos movimentos sociais organizados pela sociedade civil, movimento esses que não brigam mais pela a questão de classes e sim para melhorias fragmentadas no corpo político- estatal.
É nesse pensamento que o PT age, ele não pretende, como todo partido marxista, evidenciar como o capitalismo cria a exploração do homem pelo homem, ele se preocupa em torna essa sociedade apta para reinvidicar e fiscalizar algumas ações de "bem-comum", isso para mim não é a busca pela hegemonia que se referia Gramsci e sim uma síndrome Social Democrata de um Estado de Bem-estar Social.

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